Passando por ano delicado quando o assunto se trata do âmbito financeiro e esportivo, o Grêmio teve prejuízos incalculáveis durante a tragédia que aterrorizou todo o estado do Rio Grande do Sul nos meses de maio e junho deste ano. As fortes chuvas em Porto Alegre destruíram famílias, casas, e vidas de muitas pessoas.
Afetado diretamente, o Grêmio teve o seu CT e a sua Arena inundados durante semanas. Para se ter uma noção, o Tricolor só pôde utilizar a sua casa no começo deste mês de setembro, após quase cinco meses sem atuar no estádio devido à falta de iluminação necessária, trato com o gramado, além de outros danos.
Ainda em maio, no auge das chuvas, os três times gaúchos presentes na primeira divisão do Brasileirão se reuniram com a CBF, onde ficou acordado que a entidade iria ressarcir todo o prejuízo que Grêmio, Inter e Juventude teriam ao longo dos meses com vôos fretados e gastos com hospedagens de toda a delegação com a locomoção.
Quatro meses depois, apenas agora a Confederação Brasileira de Futebol está fechando os acordos com os clubes envolvidos, mas por um valor abaixo do que foi pedido pelo Grêmio, por exemplo. Enquanto o Tricolor calculou um prejuízo estimado em R$12 milhões, a CBF diz que pode ajudar com R$7 milhões, quase metade.
CBF fecha acordo com o Grêmio e deposita primeira parte do valor
A entidade pagou, nesta sexta-feira (13), a primeira parte dos valores prometidos à Grêmio e Internacional. Foram pagos R$ 2 milhões para o Grêmio e R$ 2 milhões ao Inter depois de uma prestação de contas dos clubes. O Imortal deve receber mais R$ 5 milhões e o Colorado outros R$ 3,5 milhões.
Os valores são referentes a custos de logística e transporte no período posterior às enchentes. O Grêmio, por ter ficado mais tempo sem atuar na Arena e arcar com despesas de viagens por quatro meses, entende que o valor se justifica devido à isso.
