Uma das maiores mudanças no futebol brasileiro nos últimos anos foi a entrada da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) nos clubes do Brasil. Desde então, times gigantes e tradicionais no país como Cruzeiro, Vasco, Botafogo, Bahia e Fortaleza se tornaram clubes-empresas, cada uma com regras e estilos diferentes.
O modelo deu certo para alguns e para outros nem tanto. O Vasco, por exemplo, passou e ainda passa por situação difícil com a 777 Partners, empresa americana que está sendo investigada e tem contas bloqueadas nos Estados Unidos, além de viver situação de litígio na justiça com o cruzmaltino. Já Bahia, Botafogo e Cruzeiro vem colhendo frutos até aqui.
O Cruzeiro, que tinha a pior situação dentre todas as citadas, foi vendido para Ronaldo Fenômeno no final de 2021 e o ex-jogador do próprio clube mineiro, conhecido mundialmente por ter sido um dos maiores de todos os tempos, organizou o clube e vendeu em abril desse ano ao bilionário e apaixonado pela Raposa, Pedro Lourenço, que já investiu R$150 milhões só na última janela.
Vendido ao Grupo City no ano passado, o Bahia fez o ano de maior investimento em sua história, comprando jogadores como Éverton Ribeiro, Caio Alexandre e Luciano Rodríguez. Já o Botafogo, com John Textor, vem brigando por títulos ano a ano e se tornou o clube que mais investe em contratações no país, chegando a marca de R$300 milhões gastos apenas no ano de 2024.
Zé Roberto, ex-Grêmio, encaminhou a compra de clube de SP
Um dos grandes laterais-esquerdos dos anos 2000 no Brasil, Zé Roberto venceu muitos títulos como jogador e passou por vários clubes na Europa, até mesmo pela seleção brasileira por bastante tempo. Zé se aposentou apenas aos 43 anos, em 2017, vestindo a camisa do Palmeiras.
Em reunião com aprovação unânime do Conselho Deliberativo do São Bento, Zé Roberto está próximo de ser oficializado como novo dono do clube. Proposta de R$ 130 milhões por 90% do Bentão agora depende de uma assembleia de sócios, que será convocada para dar o último “sim” do clube à oferta. Em caso de concordância da maioria, o negócio será fechado.
