Que o Grêmio – ao lado dos demais clubes do Rio Grande do Sul, especificamente – teve um ano bastante complicado, todo mundo já sabe. O problema é que isso trouxe questões complicadas a serem resolvidas nos bastidores, que culminaram em um ano sem chances de título de relevância. A situação, ainda, pode mexer com o futuro de Renato Portaluppi nas dependências do clube gaúcho.
Neste contexto, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, detalhou o cenário dos bastidores do Tricolor, falou sobre o cenário político do clube e também o que pensa sobre o futuro do treinador do Imortal. O mandatário gremista ainda fez um alerta, sobre como o ambiente interno está prejudicando a equipe dentro de campo.
Com profundas mudanças nos bastidores, presidente do Grêmio analisa futuro de Renato Portaluppi no Tricolor
“Eu fiz um enorme esforço para que o Grêmio vivesse uma pacificação política. Creio que durante uns seis anos tivemos isso de forma positiva. Hoje, não tenha dúvidas, existe muita disputa. Há fraturas do ponto de vista político”, iniciou Bolzan, exaltando seu próprio trabalho enquanto esteve à frente do clube, entre 2015 e 2022, período que serviu para o Grêmio retomar o protagonismo nacional e continental.
Afinal, foi no mandato de Romildo que o Tricolor acabou com um jejum que já superava as 15 temporadas, emendando nada menos que uma Copa do Brasil (2016), uma Copa Libertadores (2017) e uma Recopa Sul-Americana (2018) – além, é claro, de impressionantes sete edições do Campeonato Gaúcho (de 2018 a 2024).
“Francamente, o Renato deve terminar esse ano de forma tranquila. E fazer o seu papel de manter o time na Série A. Mas eu, se fosse dirigente, passaria para um novo ciclo. Há necessidade de renovações. Não apenas de nomes, mas de estruturas”, acrescentou o presidente gremista, que ainda pretende mudar peças importantes no elenco, como Reinaldo, Du Queiroz, Rodrigo Caio, entre outros nomes.
