Multicampeão no México revela que quer treinar o Grêmio
Treinador do Grêmio no longínquo ano de 2014, quando comandou atuou de forma interina ao substituir Enderson Moreira, demitido em julho daquele ano, André Jardine revelou o desejo de voltar a comandar o Tricolor. Apesar da rápida passagem, dando lugar a Felipão antes do fim daquela temporada, adquiriu experiência suficiente para dar sequência à carreira e fazer história a nível de clubes e seleções.
Bastaram apenas duas temporadas no México para André Jardine escreveu seu nome na história do futebol no país, mais especificamente no América – onde se tornou o técnico com mais títulos pelo clube, com cinco troféus: do Torneio Apertura, do Clausura, da Copa dos Campeões, da Supercopa do México e da Campeones Cup. O treinador, porém, começa a pensar em uma possível volta ao futebol gaúcho.
Ídolo no futebol mexicano, André Jardine iniciou carreira de treinador justamente no Grêmio
“Eu sou do Sul. Trabalhei em dois clubes, que são Inter e Grêmio. Tenho uma identificação muito grande com os dois porque trabalhei nos dois, tenho um histórico nos dois clubes e, certamente, um sonho de um dia comandá-los, mas não tenho pressa”, disse o treinador campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 2016, revelando o desejo de voltar a comandar a equipe Tricolor.
Natural do Rio Grande do Sul, André Jardine iniciou sua carreira como técnico no Internacional, onde passou de 2003 a 2013 comandando a base. Logo na sequência, contudo, se transferiu ao Grêmio, onde chegou a comandar o time principal, como técnico interino, no ano de 2014. O resto, é história, se sagrando campeão com a Amarelinha e escrevendo seu nome na história do futebol mexicano.
“Hoje, tenho a tranquilidade de estar em um grande clube com um contrato, mas mais do que o contrato é a sensação de seguir podendo brigar por títulos, que isto é o que mais me move. Então para trocar o América por outro clube hoje é muito difícil”, finalizou André Jardine, em entrevista especial ao canal ‘Caliente TV’, do México – país onde é considerado ídolo, ao menos no América.