O ex-goleiro Bruno é um personagem bastante controverso na história do futebol brasileiro. Ao mesmo tempo em que poderia ter se tornado ídolo no Flamengo e até da Seleção Brasileira – já que era bastante cotado para assumir a meta da Amarelinha no fim da primeira década deste século -, jogou sua carreira no lixo ao participar do assassinado de sua então amante Eliza Samudio, sendo condenado e preso.
Agora, contudo, além das páginas policiais, o ex-jogador só aparece na mídia quando seu nome está relacionado a carreira do filho (que também é goleiro, mas faz questão de não se relacionar com o pai, justamente por conta de todo o ocorrido) ou quando trava batalhas judiciais por conta do crime cometido há pouco mais de 14 anos – como é o caso, agora, com a editora Record.
Ex-goleiro obtém vitória na Justiça e ganha bolada após livro sobre crime ser publicado
Isso, porque o livro ‘Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samudio’, lançado em 2014, possuía imagens não autorizadas do ex-jogador e precisou ser retirado de circulação. Além disso, após ação travada na Justiça em 2023, ficou definido que a editora pagará uma indenização de R$ 30 mil pelo uso da imagem do antigo goleiro rubro-negro. Defesa de Bruno, porém, pedia R$ 1 milhão.
De acordo com a reportagem feita pelo portal ‘Terra’, o juiz do caso, Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho, concluiu que a autorização do fotógrafo para a publicação das imagens não era suficiente, sendo necessária a liberação do próprio Bruno. Contudo, acabou considerando muito alta a quantia pedida pela defesa e definiu um valor bem abaixo da expectativa do antigo profissional de futebol.
O crime cometido em 2010 acabou virando livro quatro anos depois, e ainda se tornou um dos documentários mais assistidos da Netflix em setembro deste ano. Ainda segundo a reportagem, o documentário “A Vítima Invisível”, teve acesso ao computador pessoal de Eliza Samudio e trouxe novas revelações sobre o caso.
