É como dizem, ‘a grama do vizinho é sempre mais verde’. No futebol, isso também se aplica, principalmente quando jogadores começam a se destacar no clube rival. Foi pensando nisso que o Grêmio abriu os cofres e contratou uma cria das categorias inferiores do Paraná, que explodiu para o futebol com a camisa do Internacional: Giuliano Victor de Paula.
Campeão gaúcho, da Libertadores e da extinta Copa Suruga Bank com o clube da Beira-Rio, Giuliano ‘virou a casaca’ quatro temporadas depois de se despedir do CT Parque Gigante, ao assinar com o Dinipro, da Ucrânia. No Tricolor, apesar de não conquistar títulos, o meia foi importante para a reconstrução do clube, permanecendo por dois anos, até o meio de 2016.
Coincidência ou não, após saída de Giuliano, Grêmio emendou histórica série de conquistas
Depois de repatriar Giuliano, pagando cerca de 6 milhões de euros ao clube ucraniano, o Grêmio obteve lucro de pouco mais de R$ 3,5 milhões ao negociar o meio-campista com o Zenit, da Rússia. Coincidência ou não, além da quantia embolsada pela diretoria tricolor, foi logo depois da saída do jogador que o clube gaúcho emendou uma série histórica de conquistas nacionais e internacionais.
Menos de cinco meses depois da ida de Giuliano ao futebol europeu, o Tricolor foi campeão da Copa do Brasil, vencendo o Atlético-MG na Arena, levantando sua quinta taça da competição. Pouco depois, em 2017, foi a vez de ser tricampeão da América, batendo o Lanús, da Argentina, fora de casa – e ainda batendo na trave do Mundial de Clubes, perdendo por 1 a 0 para o Real Madrid de CR7.
Na sequência, o Grêmio emendou a conquista da Recopa Sul-Americana e impressionantes sete taças do Campeonato Gaúcho – igualando seu próprio recorde obtido na década de 1960, quando também foi campeão por sete vezes seguidas da competição estadual. Agora, contudo, o Imortal busca retomar o protagonismo, enquanto Giuliano ajuda o Santos a retornar à Série A do Campeonato Brasileiro.
