Sob a incerteza da continuidade de Renato Portaluppi no comando do Grêmio em 2025, a diretoria tricolor já começou a se movimentar para estudar a possibilidade de outros nomes treinarem o clube na próxima temporada. Dentre os avaliados, está o português Pedro Caixinha, ex-Red Bull Bragantino, que apesar de livre no mercado não chegaria sem custos à equipe gaúcha.
Isso, porque os vencimentos do profissional, no clube do interior paulista, ultrapassavam a casa dos R$ 350 mil mensais. O que é, obviamente, muito inferior ao que o Grêmio gasta hoje com o ídolo Renato, que ganha cerca de R$ 1,5 milhão mensais. Até por isso, além da parte técnica e tática do time, dentro de campo, a cúpula do Imortal estuda uma troca no comando do futebol.
Trabalho não evolui e Pedro Caixinha deixa Bragantino na zona de rebaixamento do Brasileirão
Trabalhos longevos são raridade no futebol brasileiro, isso é fato. E a principal dificuldade de isso acontecer no país é justamente o imediatismo relacionado a resultados e – às vezes – performance. Afinal, não basta estar vencendo, precisa jogar bonito. Porém, como em toda relação de longo prazo, há desgaste e dificuldades enfrentadas, que fazem um time bem estruturado não evoluir, por exemplo.
E foi justamente por isso que passou o antigo clube de Pedro Caixinha, que brigou pela liderança do Campeonato Brasileiro em 2023, sendo um dos postulantes ao título nacional, iniciou a atual temporada bem, na briga pela conquista estadual, mas acabou caindo de produção – e, hoje, é o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento nacional, com sérios riscos de queda.
E o Grêmio sabe bem como é isso, porque está enfrentando quase que o mesmo problema no atual trabalho de Renato Portaluppi. Multicampeão com a camisa tricolor, como jogador e técnico, sua última passagem pelo Imortal, que se iniciou em 2022, não trouxe tantas glórias como as anteriores e já começou a sofrer críticas por conta disso. Dentro de campo, esse ano, o time pouco evoluiu.
