Um dos grandes goleiros do Brasil nas últimas décadas, principalmente em sua passagem pelo Flamengo, o goleiro Bruno é um dos nomes mais polêmicos do país nos últimos anos, desde o famoso caso de prisão em 2013, por envolvimento no assassinato de Eliza Samúdio mãe do seu filho, notícia que abalou todo o país na época.
Depois de cumprir parte da pena na cadeia, Bruno foi liberado para voltar a jogar futebol novamente após uma década e foi contratado pelo Água Doce do Norte, um time amador do interior do Espírito Santo.
Bruno, como jogador profissional, passou por Atlético-MG, Corinthians e Flamengo. No rubro-negro o arqueiro viveu o seu auge e ficou por lá por 5 anos, chegando a marcar inclusive 4 gols durante o período. Após ser liberado para voltar a jogar, foi contratado pelo Boa Esporte-MG, passando por Poços de Caldas e Rio Branco-AC antes de ir para o clube capixaba.
Bruno pede favor ao seu filho; entenda
No ano de 2022, a Justiça do Rio de Janeiro emitiu uma ordem de prisão para o goleiro Bruno, devido à dívida de 12 anos sem pagamento de pensão para seu filho, Bruninho. A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, que é a responsável legal pela criança, iniciou o processo judicial para exigir que o jogador regularizasse o pagamento da pensão, essencial para o bem-estar do garoto, agora com 13 anos.
Sônia Moura desabafou sobre a postura do goleiro, acusando-o de agir de má fé ao insistir em questionamentos sobre a paternidade, mesmo após anos de batalhas judiciais e uma decisão desfavorável no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014. Segundo ela, Bruno já teve oportunidades de questionar o vínculo com o filho, mas continua repetindo a mesma estratégia para evitar responsabilidades, transferindo a culpa para a família de Eliza.
Em contrapartida, Bruno se defendeu afirmando que a paternidade não pode ser comprovada apenas pela aparência e sugeriu que, caso Bruninho precisasse de um transplante de medula, ele, como pai, seria o doador mais compatível.
O jogador alegou que Eliza Samudio, falecida mãe do garoto, também teria dúvidas sobre a paternidade, o que justificaria seu pedido contínuo por um exame de DNA. Essa alegação, no entanto, é vista pela família de Eliza como uma tentativa de se esquivar de suas responsabilidades financeiras e morais com o filho.
