Enquanto Walace ganhava menos de R$ 230 mil no Grêmio, seu salário no Cruzeiro é de cair o queixo
Depois de passar impressionantes três temporadas na Série B do Brasileirão, o Cruzeiro decidiu reformular completamente seu elenco, trocou o comando de sua SAF e montou um grupo de jogadores focado em retomar o protagonismo no futebol sul-americano – não à toa, o clube mineiro é o atual finalista da Copa Sul-Americana, diante do Racing, da Argentina. Para isso, contudo, a Raposa gastou.
O volante Walace, por exemplo, que surgiu nas categorias de base do Grêmio ganhando menos de R$ 230 mil, chegou ao Cruzeiro recebendo na casa dos R$ 400 mil. O volante, aliás, chegou ao time celeste no meio desta temporada, após passar cinco anos na Udinese, da Itália. Para contratar o jogador, a equipe de Minas Gerais precisou abrir o bolso e investir cerca de 8 milhões de euros (R$ 48 milhões).
Mantendo viva a política de controle de gastos, Grêmio busca reforçar elenco para a temporada 2025
Mantendo os pés no chão, focados em reformular o elenco, reforçar o time e manter o clube saudável financeiramente, a diretoria do Grêmio sabe que não poderá gastar muito nesta virada de ano. Por isso, busca nivelar um pouco os salários dos atletas atuais e dos que podem chegar ao Rio Grande do Sul. Com isso, é claro, a torcida precisará entender que não chegarão reforços de peso em 2025.
Apesar disso, o clube gaúcho pode utilizar o Cruzeiro como um bom exemplo e se reforçar sem gastar valores estratosféricos. De acordo com os dados pesquisados pela reportagem, a folha salarial da equipe mineira gira em torno dos R$ 11 milhões por mês, deixando a Raposa abaixo do próprio Grêmio na temporada. O ano cruzeirense, inclusive, é muito superior ao gremista, principalmente no 2º semestre.
De acordo com o portal ‘Campeonato Brasileiro’, a folha do Grêmio supera a casa dos R$ 14,5 milhões, sendo cerca de R$ 3,5 milhões mais cara que a do ano anterior – que contava com a presença de ninguém menos que Luís Suárez no ataque. Ou seja, ainda é possível mudar o patamar do elenco, sem fazer loucuras no mercado da bola.