Mesmo com o clube amargando a décima oitava colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com sérios riscos de cair à Série B nacional, ainda não dá para afirmar que a temporada do Juventude é ruim. Finalista do Campeonato Gaúcho, eliminando o Inter nas semifinais e perdendo apenas para o Grêmio na grande final, o Jaconero também alcançou as Quartas da Copa do Brasil em 2024.
Agora, contudo, a equipe de Caxias do Sul apareceu em quarto lugar em um novo ranking divulgado nesta semana: o de área dos maiores Centros de Treinamentos do Brasil, com 290 mil m², atrás apenas de clubes como Náutico (540 mil m²), Bahia (304 mil m²) e Vitória (300 mil m²). A estrutura do Juventude, inclusive, chama a atenção por ser maior que a da dupla GreNal, além dos oito ‘grandes’ de SP e RJ.
Juventude vai do ‘céu ao inferno’ em 2024; trocas no comando ajudam a entender tal situação
O Juventude iniciou a temporada com Roger Machado no comando do time, e fez bonito no Campeonato Gaúcho, chegando à grande final e fazendo frente junto ao Grêmio – que acabou conquistando, na ocasião, o heptacampeonato consecutivo no Rio Grande do Sul. Depois, seguiu vivo por muito tempo na Copa do Brasil, eliminando equipes como Internacional e Fluminense.
Foi quando o treinador acabou trocando o Jaconero pelo Colorado, fazendo o Verdão contratar Jair Ventura e mudar um pouco seu planejamento, já com a temporada se encaminhando para a reta final. O problema é que, agora, depois de amargar derrotas doídas para Palmeiras, Flamengo e Fortaleza – o que não é nada muito absurdo, tendo em vista a diferença de orçamentos -, o Juventude trocou de técnico.
A diretoria, por sua vez, optou por demitir Jair Ventura e trazer Fábio Matias – que assumirá o time nas últimas sete rodadas do Brasileirão. Por falar na competição nacional, o clube gaúcho volta a campo nesta neste sábado (09), às 19h (de Brasília), pela 33ª rodada. No Alfredo Jaconi, o alviverde recebe a equipe do Bahia, para voltar a vencer e enfim sair do Z4.
