Enquanto Grêmio e Inter sobrevivem sozinhos, donos de Galo e Cruzeiro possuem fortunas inacreditáveis
Os clubes mais ricos do país se concentram no sudeste brasileiro, isso é fato. Porém, com o advento das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol), isso deixou as coisas um pouco mais ‘democráticas’, fazendo com que clubes como o Bahia possa voltar a disputar – equiparado financeiramente – os principais títulos do Brasil. O problema é que, agora, a dupla GreNal ficou um pouco para trás.
Dos chamados ’12 grandes’, os clubes gaúchos eram os que mais se aproximavam dos mineiros, Atlético-MG e Cruzeiro, na questão da venda dos direitos de televisão – e, também, sendo os únicos de fora de São Paulo com títulos imponentes como os da Copa do Brasil e, principalmente, da Libertadores (além, é claro, do Mundial de Clubes). Agora, até nisso Grêmio e Internacional foram prejudicados.
Com bilhões à disposição, Atlético-MG e Cruzeiro retomam protagonismo continental em 2024
O que já foi conquistado no passado jamais será apagado da história do futebol brasileiro. A questão é que, daqui para frente, as coisas tendem a ficar cada vez mais complicadas para as equipes que se encontram com dificuldades financeiras. Sem adotar o sistema das SAFs, Grêmio e Internacional dificilmente conseguirão montar elencos milionários para bater de frente com as demais equipes do país.
A dupla mineira, aliás, está nas mãos de dois bilionários: Rubens Menin, do Galo, e Pedro Lourenço, da Raposa, ambos de 68 anos. Não à toa, alvinegros e celestes montaram elencos bastante caros nos últimos anos e tendem a brigar por diversos títulos nas próximas temporadas. Em 2024, por exemplo, enquanto o Atlético-MG está na final da Libertadores, o Cruzeiro disputará o título da Sul-Americana.
De um lado, Rubens Menin, sócio majoritário do Galo Holding, grupo que faz a gestão de 75% da SAF do Atlético, possui fortuna estipulada em US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 9,5 bilhões). De outro, Pedro Lourenço, dono da Rede Supermercados BH, fundada em 1996, tem fortuna estimada em R$ 7,5 bilhões. Grêmio e Internacional, por sua vez, continuam vivendo sem grandes aportes financeiros.