Depois de termos visto o Cascavel questionar publicamente a premiação do Grêmio no Brasileirão, mais um clube no Paraná apresenta objeções financeiras contra o Tricolor Gaúcho. Desde o início de 2023, o Foz do Iguaçu Football Club vem buscando obter os direitos sobre uma parte considerável da quantia arrecadada com a venda do atacante Pepê ao Porto.
Essa pendência não é um acontecimento isolado. Com a frequência de transferências de jogadores entre clubes, acordos financeiros se tornam frequentemente uma questão a ser resolvida, e nem sempre de maneira amigável. Neste caso, o Foz do Iguaçu exige 30% da venda de Pepê ao Porto.
Por que a reivindicação do Foz do Iguaçu?
A reivindicação do clube paranaense sobre os ganhos do Grêmio vem de um processo em andamento desde o início deste ano na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF. O clube Foz do Iguaçu tem uma ação na CNRD, exigindo a porcentagem acordada pela venda de Pepê. Uma proposta de acordo já foi apresentada, mas foi recusada.
O que esperar daqui para frente?
O panorama atual indica que o assunto será levado ao órgão de resolução de disputas para deliberação apenas em 2024. Enquanto isso, os torcedores de ambas as partes reforçam suas torcidas e aguardam os próximos passos nesta ainda incompleta “partida financeira”. Mesmo diante deste cenário de expectativas, todos envolvidos esperam que a resolução deste caso possa trazer lições para futuras negociações no futebol, respeitando sempre o fair play financeiro e a ética esportiva.
