Diego Churín chegou ao Grêmio em outubro de 2020 com a missão de disputar posição no ataque com Diego Souza, um dos principais nomes do elenco na época.
A contratação do argentino era vista como uma aposta para aumentar a competitividade do setor ofensivo e oferecer mais opções ao técnico. No entanto, sua passagem pelo clube não correspondeu às expectativas e acabou sendo marcada por baixo desempenho e problemas extracampo.
Durante sua trajetória com a camisa tricolor, Churín disputou 47 partidas, marcou apenas cinco gols e contribuiu com duas assistências. Seu desempenho foi comprometido por problemas físicos, principalmente em 2021, quando sofreu com lesões que limitaram sua sequência. Naquele ano, ele entrou em campo 14 vezes e balançou as redes apenas uma vez, tornando-se uma peça secundária no elenco.
Churín é oferecido ao Remo e pode voltar ao Brasil
A situação ficou ainda mais conturbada em 2022, quando o atacante protagonizou um episódio polêmico. Após a eliminação do Grêmio para o Mirassol na Copa do Brasil, Churín deixou a concentração sem autorização da diretoria, o que resultou em uma suspensão de 15 dias.
Após sua saída do Grêmio, Churín retornou ao futebol paraguaio para defender o Cerro Porteño, onde participou de 43 partidas e marcou seis gols. Recentemente, o atacante rescindiu contrato com o clube paraguaio em comum acordo e se encontra livre no mercado, buscando uma nova oportunidade. Seu nome foi oferecido ao Remo, que disputará a Série B do Campeonato Brasileiro em 2025.
Apesar do interesse, a negociação enfrenta obstáculos financeiros. O salário de Churín, estimado em R$ 250 mil, está acima do teto salarial do clube paraense. Ainda assim, o Remo considera o argentino uma oportunidade de mercado interessante, especialmente pela experiência e potencial que o atacante pode agregar ao elenco, segundo informações do portal RTI Esporte.
