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Em pleno 2024, Felipe Massa pode ganhar um título da F1

Depois de longos e árduos anos, o Brasil voltou a ter um piloto representando o país na Fórmula 1, categoria mais importante do automobilismo. E em pleno ano de 2025, o país pode ver um grande piloto de sua história se sagrar campeão mundial: Felipe Massa. E não pense que o paulista voltou da aposentadoria e está novamente em ação nas pistas. Trata-se, contudo, de algo retroativo.

Um dos países mais tradicionais na Fórmula 1, o Brasil conta com três campeões mundiais: Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Isso, inclusive, pode aumentar nesta temporada. Na briga pelo reconhecimento de seu título na temporada de 2008, Felipe Massa oficializou uma ação contra a FIA e outra contra Bernie Ecclestone (ex-chefe da F1) na Superior Corte de Justiça de Londres, na Inglaterra.

Felipe Massa é o campeão legítimo de 2008, mas dificilmente será reconhecido por isso

“Já faz alguns meses que a gente entrou na corte inglesa e está indo à luta na Justiça, porque o que aconteceu comigo, e não é porque é comigo, mas é porque qualquer situação como essa não é aceita no esporte. Quando a gente fala de competição, quando a gente fala de batidas, quando a gente fala de problemas técnicos, que pode acontecer num carro e quebrar, você perder por conta disso faz parte do nosso meio no mundo do automobilismo. Mas quando a gente fala em manipulação, isso não faz parte do esporte”, explicou Massa, em entrevista especial ao CNN Esportes S/A.

Na ocasião, Felipe liderava o GP de Singapura e a disputa pelo título mundial de 2008, mas acabou sendo prejudicado por uma batida proposital do compatriota Nelson Piquet Jr., que à época corria junto de Fernando Alonso, na Renault. A diferença para Hamilton, que era de apenas um ponto, foi ampliada para sete. E mesmo com a vitória de Massa no GP do Brasil, o piloto inglês terminou como campeão.

“A corrida foi manipulada, e foi comprovada a manipulação no ano seguinte, em 2009. Agora a nossa luta é sobre a injustiça que teve de situações como chefes […] que se juntaram em um complô para não cancelarem a corrida esperando o ano seguinte. Queriam esperar 2009, onde tinha uma regra que dizia que quando o piloto recebesse o troféu de campeão do mundo, o resultado não podia mais ser mudado”, acrescentou o brasileiro.

Fabio Ramos

Jornalista, especialista em cobertura de futebol. Traz as principais informações sobre o Grêmio no Somos Tricolores.

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