Representado por Paulo Bracks, CSO de futebol, o Atlético-MG esteve reunido com membros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira (31) para questionar algumas decisões de arbitragem na derrota para o Grêmio por 2 a 1. O confronto, válido pela estreia do Campeonato Brasileiro, aconteceu no último sábado (29), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Durante o encontro, Bracks dialogou com o presidente da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Cintra, e com a Ouvidoria de Arbitragem para apresentar as reclamações do clube mineiro. Entre os pontos levantados, o Atlético-MG questionou a legalidade do primeiro gol do Grêmio, alegando que houve uma jogada perigosa na origem do lance, envolvendo um pé alto contra o defensor Natanael.
Segundo o clube visitante, o lance deveria ter sido invalidado com base no protocolo da APP (Attacking Phase Possession – Posse em Fase de Ataque).
CBF admite erro da arbitragem em Grêmio x Atlético-MG
Entretanto, a Comissão de Arbitragem, após uma análise detalhada, concluiu que o gol foi legal, embora reconhecesse que se tratava de um lance ajustado e complexo. Como não houve interferência do VAR para revisão, a jogada foi mantida como regular.
Outro ponto levantado pelo Atlético-MG foi a não expulsão do zagueiro Wagner Leonardo, do Grêmio, que já havia recebido um cartão amarelo no primeiro tempo.
Segundo a argumentação do time mineiro, o defensor gremista cometeu uma falta temerária sobre Hulk no início da segunda etapa e deveria ter recebido um segundo amarelo, o que resultaria em sua expulsão. A Comissão de Arbitragem reconheceu que a jogada foi passível de advertência, mas optou por não interferir na decisão do árbitro de campo.
Para o Grêmio, o resultado reflete a superioridade demonstrada em campo e reforça a competitividade da equipe na temporada. O time gaúcho agora vive a expectativa de estrear na Copa Sul-Americana, diante do Sportivo Luqueño fora de casa, nesta quarta-feira (02).
