Em uma recente coletiva de imprensa, após uma vitória do Grêmio, Renato Portaluppi trouxe à tona uma discussão bastante particular e cada vez mais presente no futebol: a importância da nutrição e preparo físico dos jogadores. O destaque da conversa foi a situação de André Henrique, jovem atacante que tem enfrentado desafios peculiares para se firmar no time titular.
A decisão de Portaluppi de optar por JP Galvão em detrimento de André contra o Caxias, nas semifinais do Gauchão, não se deu por uma questão técnica puramente. O biotipo de André, segundo o técnico, tem exigido atenção especial.
“O André Henrique eu brigo com ele quase diariamente. Ele tem que engordar, tem que engordar, tem que engordar… ele voltou das férias com 4kg a menos e eu perguntei: ‘vem cá, você comeu o que nas férias? Só alface?’. Ele está lá, tem comida todo dia para ele. Tem que comer para ficar forte e aguentar o tranco de um campeonato desses onde a maior parte das jogadas são disputas em campo pesado”, disse o treinador.
Meta para André Henrique no Grêmio
O trabalho de Renato com André Henrique reflete um esforço contínuo de preparação que vai além dos treinamentos técnicos e táticos. A expectativa é que o jogador, com o apoio de nutricionistas e da equipe técnica, possa alcançar um biotipo que não apenas favoreça sua saúde e bem-estar, mas também potencialize sua capacidade de “aguentar o tranco” em jogos de alta intensidade física.
A decisão de Renato de manter André Henrique como opção, por enquanto, não é um sinal de desistência, mas sim de um investimento a longo prazo no jogador. JP Galvão, por sua vez, tem aproveitado suas oportunidades, mostrando que o futebol é, em sua essência, um esporte de equipe onde cada membro deve estar no seu pico físico e técnico para contribuir da melhor forma possível.
