A Sociedade Anônima do Futebol é um modelo especial de constituição de empresas, voltada para o futebol no Brasil, algo que vem se tornando a realidade de diversos clubes do esporte nacional, que contam com investidores para garantirem a competitividade da equipe, ou o pagamento de dívidas. O Grêmio, no entanto, ainda segue distante da possibilidade de transformação em SAF.
No entanto, caso a equipe se desdobrasse para a transformação em um clube-empresa, alguns nomes surgem aos torcedores. Entre eles, está Ronaldinho Gaúcho, grande ídolo do futebol mundial, que aos sete anos, começou a jogar na escola de futebol infantil do Grêmio. Mesmo com uma fortuna evidente em território nacional, o ex-jogador poderia não ser capaz de suportar a compra de uma SAF.
De acordo com dados fornecidos ao final da temporada de 2022, Ronaldinho contava com apenas uma empresa, United Consultoria Esportiva e Licenciamentos Ltda, que apresentava capital social de apenas R$ 100 mil. De acordo com o site ‘Goal.com’, o irmão do ex-atleta era sócio de oito empresas que, se somadas, estariam avaliadas em aproximadamente R$ 240 mil.
Ronaldinho pode dividir opiniões no Grêmio
Mesmo sendo um grande ídolo do Grêmio, ex-jogador que atrai olhares até mesmo longe dos gramados, os valores poderiam não interessar para a compra de uma SAF, levando em consideração as quantias projetadas por outros times do esporte nacional. Outro detalhe que pode desagradar, é o seu perfil de investir, algo que certamente dividiria opiniões, pelas polêmicas acumuladas.
Ainda na temporada de 2021, Ronaldinho Gaúcho teve o seu passaporte apreendido, considerando uma dívida ambiental de R$ 6 milhões, algo que se desdobrou com uma construção inadequada no sítio que a família tem na capital gaúcha. Em março de 2020, o atleta foi preso no Paraguai, após ter seu nome ligado a um imbróglio de falsificação de passaportes e lavagem de dinheiro.
