Revelado valor milionário que Ronaldinho rejeitou para ficar no Grêmio em 2001
No dia 15 de janeiro de 2001, uma notícia negativa chegava para os torcedores do Grêmio, confirmando que o PSG já tinha um anúncio oficial sobre Ronaldinho Gaúcho: “Clube francês divulga oficialmente nesta semana contratação de Ronaldinho. Grêmio apresentará proposta para renovação”, dizia a matéria. No entanto, o atleta que teria duas opção, já parecia ter destino definido.
Era mais uma história que se desdobrava, desde a chegada de Eric Lovey, representante do PSG no Brasil. Em entrevista exclusiva ao ‘Correio do Povo’, o profissional garantiu que o Grêmio teria direito a receber R$ 7,7 milhões pela venda de Ronaldinho Gaúcho. Para o clube gaúcho, a proposta representava praticamente um sequestro, completamente distante do esperado.
Nos bastidores, o Grêmio entendia que poderia lucrar até 80 milhões de dólares com o jogador, que se tornava uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Para que pudesse ficar com Ronaldinho, o Grêmio propôs que nos primeiros 12 meses de contrato, o atleta embolsaria R$ 300 mil mensais. Do 13º ao 14º mês, R$ 400 mil. Além disso, teria as luvas de R$ 19,6 milhões, distribuídas em três parcelas.
Ronaldinho repetia trajetória de Assis
Levando em consideração os valores projetados, Ronaldinho Gaúcho receberia R$ 28 milhões por duas temporadas com a camisa do Grêmio, contando com um salário mensal de cerca de R$ 1,2 milhão, ainda na temporada de 2001. Contudo, o jogador já estava decidido sobre o intuito de caminhar ao futebol europeu, algo que para o Imortal, era hereditário.
José Alberto Guerreiro, o então presidente do clube, comparou a saída de Ronaldinho do Olímpico com a história de Assis, que se despediu do time ainda jovem para atuar na Europa. “Isso é hereditário. O Ronaldinho sempre disse que seria cedo uma transferência para o futebol europeu porque ainda não tinha maturidade e, de repente, aparece com um contrato com o PSG”, declarou.