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Federação determinou e Grêmio está proibido de cabecear

O futebol vem passando por transformações neste século, com mudanças de regras e aplicação de novas tecnologias. Não é apenas o futebol profissional que passou por mudanças, mas as categorias de base estão mudando em busca da evolução no esporte.

Após a pandemia de Covid-19, a IFAB (International Football Association Board), entidade responsável pelo estabelecimento das do futebol, proibiu “cabeçadas” em torneios de base até a categoria sub-12. As Federações Nacionais já passaram a adotar a medida.

Proibido cabeceio na base

A medida da IFAB atende às recomendações médicas extraídas de estudos realizados pela medicina do esporte. Relatórios mostraram que os cabeceios são responsáveis por problemas neurológicos, concussões e lesões cerebrais a longo prazo.

Segundo o comunicado da Federação, está vetado o “cabeceio intencional”, ou seja, o jogador faz o movimento de cabeceio de maneira intencional, tanto no ataque como na defesa. Quando isso acontecer, o árbitro deve parar a partida e marcar falta.

Em determinados lances, o juiz pode punir o jogador com cartão amarelo e até vermelho. As situações são: “caso o cabeceio interfira em um ataque promissor (cartão amarelo); seja praticada repetidamente (cartão amarelo); ou evite chance clara e manifesta de gol (cartão vermelho)”.

Porém, caso um chute ou lançamento atinja a cabeça de um jogador de maneira acidental, o árbitro deve deixar a partida seguir normalmente. O Grêmio e outras equipes do futebol brasileiro já instruem as crianças das categorias de base nos treinamentos a não realizar cabeceios durante o jogo.

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