Na última quarta-feira (10), o Internacional enfrentou o Real Tomayapo, pela segunda rodada da Sul-Americana, e mesmo com a expectativa de proporcionar uma reação, completou um empate em 0 a 0. A torcida se manifestou e demonstrou indignação sobre o resultado, especialmente por ser o segundo resultado igual na competição. Os problemas vão aumentando no time.
Em um primeiro momento, o Internacional caminhava entre os destaques neste início de ano, especialmente por se desdobrar positivamente no mercado da bola, com importantes contratações. Consequentemente, esperava-se um resultado superior, e o aumento de sócios do clube, já que as expectativas eram evidentes. A realidade, no entanto, deixa a desejar.
Com a diminuição da renda proporcionada por torcedores, se torna um desafio manter o elenco que recebeu um grande investimento. A falência ainda pode ser algo distante da realidade do time, no entanto, se trata de uma situação perigosa aos times do futebol nacional. O Inter faz parte da Liga Forte Futebol que vendeu 20%¨dos direitos de TV por 50 anos, e utilizou o valor para pagar dividas.
Coudet rebate críticas no Internacional
Além disso, trouxe importantes nomes para a sequência da temporada. Após um novo empate, o técnico do Internacional concedeu entrevista coletiva para a imprensa, e negou que seu time tenha sido uma “bagunça tática”. Assim, ainda garantiu que não tem medo de uma possível demissão no cargo, contando com o apoio dos jogadores.
“Não concordo com bagunça tática. Falamos de tática então. Tudo tem conceito. Quando ganhamos é de maneira natural. Quando não ganhamos, taticamente é cagada, é o sistema. Como bagunça tática? Como vamos entrar? Pelo meio não podia entrar. Finalizamos com cruzamento por baixo, tivemos 12 escanteios. Onde está a bagunça tática? Alguém explica a tática quando ganhamos? O que fazemos? Há um trabalho tático. Seria bagunça se ganhássemos por três?”, afirmou Coudet.
