CBF voltou atrás de decisão que havia tomado e comunicou o Grêmio
Antes do duelo contra o Athletico Paranaense na última quarta-feira (17), a CBF havia vetado a participação do zagueiro Kannemann durante a partida. Entretanto, a entidade máxima do futebol brasileiro voltou atrás da sua decisão e autorizou a escalação do argentino de 33 anos.
Essa situação aconteceu devido ao novo protocolo de concussão, que vise proteger os jogadores de possíveis lesões cerebrais. O defensor do Grêmio foi substituído durante a partida contra o Vasco por conta de uma pancada na cabeça, mas não se enquadrou no protocolo.
CBF volta atrás de decisão
Kannemann sofreu um choque de cabeça e foi substituído ainda no primeiro tempo e, inicialmente, o Grêmio alegou que havia utilizado a “substituição por concussão” para trocar o atleta. Com isso, o Imortal poderia fazer mais uma troca além das convencionais.
Porém, no intervalo do jogo, os médicos do Tricolor Gaúcho constataram que o choque não foi tão grave e o clube mudou a forma de substituição, considerando-a como “outra qualquer do jogo”. A mudança foi constatada na súmula.
Diante desse cenário, a CBF liberou Kannemann para atuar diante do Athletico Paranaense. O jogador acabou não sendo utilizado por Renato Portaluppi por precaução, mas a entidade emitiu uma nota oficial explicando a situação. Confira:
No último domingo, 4 de abril de 2024, durante a partida entre Vasco da Gama SAF e Grêmio Football Porto Alegrense, foi comunicado ao quarto árbitro que a substituição do atleta Walter Kannemann seria feita através do uso do cartão específico para Concussão Cerebral.
Posteriormente, o médico de campo do Grêmio comunicou que foi utilizada a substituição regular e não por concussão cerebral. Embora o procedimento não tenha sido o adequado, e após o recebimento do relatório do Departamento Médico do Grêmio, constatou-se que não foi utilizada a substituição por concussão no caso em questão.
De qualquer forma, em se tratando de um procedimento recentemente implantado nas regras do jogo, onde a CBF é pioneira em todo o mundo a utilizar essa nova regra, é extremamente importante para a proteção dos atletas reforçar os mecanismos de utilização do Protocolo para a Substituição por Concussão Cerebral.