Marcado com a camisa do Corinthians no futebol brasileiro, Róger Guedes contou com um início extremamente desafiador, e passou pela base do Grêmio ainda em 2007, quando tinha apenas 11 anos. Sem demora, foi campeão e artilheiro (com sete gols) da Taça Saudades. A final contra o Internacional chamava a atenção ao garoto, que logo seria cobiçado no cenário nacional.
Vitalino Barzotto, mais conhecido como Grizzo, foi um dos primeiros a enxergar o seu potencial. Quem comentou sobre as características do atleta, foi o ex-jogador Cacau, coordenador da base do Grêmio à época: “Ele era diferente, chamava a atenção, era também uma liderança. A gente dizia que ele queria colocar a bola embaixo do braço e decidir, e ele decidia, mas ficava bravo quando não recebia a bola”.
No entanto, uma informação curiosa acabou chamando a atenção dos torcedores: “Ele jogava como um segundo volante, e subia bem para o ataque. Fazia muitos gols, tanto que foi artilheiro em alguns torneios de base. Tinha os fundamentos, muita técnica e força”, disse Luiz Gabardo Júnior, técnico de Róger aos 11 anos no Grêmio.
Pai de Róger Guedes buscava mais oportunidades ao filho
De acordo com Cacau, Róger Guedes era sempre acompanhado pelo pai, o responsável por pegar no pé do técnico do Grêmio e se posicionar sobre a coordenação. Ele acreditava que o garoto não era bem aproveitado, algo que gerava incômodo. Assim, Róger Guedes não chegou a ficar dois anos na base da equipe gaúcha e logo foi para a cidade de Criciúma.
“No Grêmio eram muitos atletas, quase 80. Alguns jogos o Róger não era relacionado. Ele se incomodou e foi para o Porto Alegre FC, um time de empresários, e um deles sugeriu que ele viesse ao Criciúma. Ele chegou aqui com 12 anos. Aos 16, foi profissionalizado”, disse Dal Farra. Agora, o atleta veste a camisa doAl-Rayyan.
