As chuvas e o avanço das enchentes no Rio Grande do Sul, proporcionaram uma das maiores tragédias climáticas do local, comovendo grande parte da população nacional. As famílias estão perdendo suas casas, pessoas estão perdendo suas vidas, e o foco neste momento, é a recuperação das pessoas atingidas. O goleiro do Grêmio, Augustin Marchesín, se posicionou sobre o momento.
O jogador foi mais específico à sua área de atuação e criticou a falta de sensibilidade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mesmo durante uma tragédia que se desdobra no Brasil: “É triste ver como a vida continua ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo”, iniciou o profissional, indignado com a continuidade das atividades.
Na última segunda-feira (6), o goleiro comentou que “a entidade máxima do futebol no Brasil deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar as famílias”. Nas redes sociais, os torcedores já apontam a necessidade de que, ao menos o Campeonato Brasileiro, seja paralisado, para que não prejudique as equipes atingidas com a tragédia.
Marchesín busca respostas da CBF
A grande preocupação neste momento, é em relação à arrecadação de dinheiro, de roupas, sapatos, kits de higiene pessoal e de limpeza, para fornecer às vítimas. Marchesín disse entender que a “vida não pode parar”, no entanto, a maneira de “ignorar a dor alheia nessas condições é falta de senso de humanidade e de respeito”, completou. Até o momento, espera-se um posicionamento da CBF.
Vale ressaltar que o Grêmio não possui previsão para retomar às atividades, considerando que o CT Luiz Carvalho e a Arena seguem debaixo d’agua, e possivelmente terão que enfrentar uma reforma em breve. Ainda sem notícias sobre o futuro, a equipe gaúcha pode estudar a possibilidade de mandar seus treinamentos e os próprios jogos, para outro local.
