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Presidente do Grêmio responde sobre clubes que ofereceram CT

Devido à situação catastrófica do Rio Grande do Sul por conta das enchentes, a CBF optou pelo adiamento das partidas envolvendo clubes gaúchos em todas as suas competições até o dia 27 de maio. Entretanto, o posicionamento recebeu críticas dos clubes gaúchos, que pediram a paralisação do campeonato.

Em meio aos problemas e como um gesto de solidariedade, diversos clubes oferecem seus centros de treinamentos para receber os elenco dos times gaúchos. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, comentou sobre a atitude e disse que o resto do Brasil parece não saber o que o Rio Grande do Sul está passando.

Presidente do Grêmio e oferecimento de CTs

Durante entrevista para o programa “De Primeira”, Alberto Guerra foi questionado sobre a atitude de Palmeiras, Flamengo e São Paulo em oferecer seus CTs para o elenco tricolor. O assunto surgiu após a possibilidade de a CBF alocar os clubes gaúchos fora do Rio Grande do Sul para prosseguir com o Brasileirão.

“Nós aqui no Grêmio recebemos essa solidariedade, esse oferecimento do Palmeiras, Flamengo, São Paulo, como também de quase todos os clubes, mas também julgo que é justamente por conta desse distanciamento e de não saber o que estamos passando é que estão oferecendo isso. Talvez nos sirva a partir de junho, para a gente poder pensar nisso, mas agora não tem como eu chegar para os meus jogadores, falar para o Diego Costa, para cada um deles, para se reunir, ir lá para o Rio de Janeiro e vamos treinar que semana que vem tem jogo, não tem como”, declarou.

O mandatário do Imortal ainda ressaltou que a prioridade neste momento é o auxílio para a população e o resgate das pessoas que estão em situação de risco. Ele informou que os clubes não possuem estrutura psicológica para se preocuparem com o futebol.

“Eles estão preocupados com suas famílias, muitos dos jogadores perderam casas, 70 pessoas que trabalham no CT do Grêmio, a grande maioria perdeu muita coisa, estão em casas de amigos e parentes. Não são só os 22 jogadores que vão viajar que representam o Grêmio, nós temos 350 funcionários, 400 com os jogadores, e tirar eles de suas famílias nesse momento para morar em outro estado? Essa é realmente uma solução de quem está muito distante do problema”, concluiu.

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