Os moradores do Rio Grande do Sul tem enfrentado momentos aterrorizantes nos últimos dias, e mesmo tentando se recuperar da tragédia sobre as fortes chuvas e enchentes, lidam com o novo alerta de inundações severas. Neste momento, os dirigentes do Grêmio acreditam que o futebol deveria ser deixado em segundo plano, especialmente por ter sido diretamente afetado com a situação.
O Beira-Rio e a Arena do Grêmio, por exemplo, além dos centros de treinamentos de Inter e do Imortal, foram tomados pela água e pela lama das enchentes. Pensando nisso, o Estádio Atilio Paiva, em Rivera, na fronteira com Santana do Livramento, foi colocado à disposição das equipes gaúchas que atuam pela Série A do Campeonato Brasileiro. O comunicado foi feito pela Intendencia de Rivera.
O objetivo é disponibilizar a estrutura sem custos, para que Grêmio, Internacional e Juventude, tenham a possibilidade de retornar aos gramados. Vale ressaltar que Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Athletico-PR, Criciúma e Joinville, também realizaram ofertas parecidas, no entanto, o Rubro-Negro e o Verdão, se posicionaram contra a paralisação do Campeonato Brasileiro, algo que deixa indignação.
Dirigentes do Grêmio buscam resposta justa da CBF
Em um primeiro momento, a CBF decidiu adiar por pelo menos 20 dias, os jogos envolvendo as equipes do Rio Grande do Sul. No entanto, na visão dos dirigentes do Grêmio, a escolha é uma completa injustiça, considerando que os times certamente serão prejudicados com o calendário apertado. Além disso, o psicológico dos atletas que enfrentam a situação de perto, parece ser deixado de lado.
O estádio oferecido aos times gaúchos, foi uma das sedes da Copa América de 1995, e passou recentemente por novas melhorias. No entanto, há um entendimento geral de que a melhor escolha para Inter e Grêmio, é a permanência em Porto Alegre. No entanto, as equipes passam a estudar outras possibilidades. já que os centros de treinamentos não deverão ter condições.
