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CBF não descarta rebaixar o Grêmio

A situação vivida pelo Rio Grande do Sul é de emergência, e neste momento, necessita do entendimento da população brasileira, contando com doações e voluntários para amenizar os prejuízos deixados pelas fortes enchentes que tomam as cidades. Pensando nisso, equipes como Grêmio, Juventude e Internacional, esperam pela paralisação do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista exclusiva ao ‘ge’, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se manifestou sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro, no entanto, garantiu que deixará evidente os possíveis impactos dessa decisão no calendário e na economia do esporte. Foi a primeira oportunidade que o profissional se posicionou, desde que os 11 times pediram a paralisação.

“Essa teoria (dos times gaúchos não serem rebaixados) eu não concordo. De imediato eu rechaço. Quando se faz uma competição, se obedece leis e princípios. E as competições têm interdependência umas com as outras. Quatro clubes sobem de divisão, quatro são rebaixados. Quem tem o bônus também tem que ter o ônus. Não se pode dizer “[um time] não vai ser rebaixado” se [o mesmo time] puder ser campeão. Fere os princípios da moralidade”, revelou.

Grêmio pode cogitar mudanças no planejamento

A situação divide opiniões nos bastidores. Por um lado, os clubes que concordam com a paralisação do Campeonato Brasileiro, acreditam que o momento certamente prejudicará exclusivamente equipes como Grêmio, Inter e Juventude. Por outro lado, estão os times que acreditam que a continuidade do torneio seria a melhor opção, pensando justamente na questão financeira.

“Sobre o Brasileiro, não. Vamos falar com os clubes, ouvindo todos de forma exaustiva e acatando a decisão da maioria. Mas sempre colocando: “Olha, temos um calendário difícil, e a paralisação de todos vai contribuir para ficar mais difícil ainda”. Vou dar só um exemplo do que acontece quando o Campeonato Brasileiro para. No Maracanã, principalmente quando joga o Flamengo, que tem uma média de público alta, emprega ali no momento 1.200 pessoas”, iniciou Ednaldo.

Isadora Reis

Acadêmica de jornalismo, especializada na cobertura de futebol e apaixonada por esportes.

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