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Denílson é sincero sobre as condenações por estupro de Daniel Alves e Robinho

Em março deste ano, o ex-lateral Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo estupro de uma mulher em uma boate em Barcelona no fim de 2022. No mesmo mês, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil decidiu que o ex-atacante Robinho deverá cumprir a pena pela condenção por estupro na Itália em território nacional.

Conhecido e respeitado no meio do futebol, o ex-atacante Denílson “Show” comentou sobre as condenações dos ex-companheiros de profissão. Atualmente comentarista do programa “Jogo Aberto”, o ex-jogador de 46 anos concedeu entrevista durante o evento “Gramado Summit” na última quinta-feira (16).

Denílson fala sobre Daniel Alves e Robinho

Durante a conversa, Denílson foi questionado sobre sua opinião diante das condenações por estupro de Daniel Alves e Robinho. O ex-atacante disse que conhece os exs-jogadores, mas que neste momento a amizade que possui com eles não pode ser levada em consideração para determinar seu julgamento sobre os casos.

“Primeiro, é uma situação gravíssima. Uma vez condenado, você precisa cumprir a pena. Robinho e Daniel Alves são dois caras que eu conheço, mas neste momento não está em consideração a amizade que tenho por eles. Eles cometeram crime. Foram condenados e eles precisam pagar como qualquer outro cidadão”, afirmou.

O comentarista também afirmou que não conversou com os atletas após as sentenças. “Não, não. Não dá para se escorar ou se esconder nessa imagem de atleta, de jogador, de famoso. Isso é um exemplo de que a sociedade está atenta. Você cometeu um erro, tem que pagar. Não tem o que conversar”, completou.

Por fim, Denílson falou sobre a importância de ser um exemplo para diversas gerações, já que ele tem como público tanto as pessoas mais velhas que acompanharam ele em campo quanto os mais jovens que assistem o Jogo Aberto ou veem o ex-jogador nas redes sociais. Ele também disse que ser pai ajudou nesse processo.

“Inconscientemente, eu já tinha essa responsabilidade desde os 16. Quanto tempo não sei o que é entrar num lugar sem ser reconhecido! Pelo menos uns 30 anos. Ter a visão de ser exemplo ficou mais aflorado depois que fui pai, aí comecei a me policiar nas entrevistas, nas histórias que eu contava. Tem coisas que eu falava há dez anos que eram engraçadas e hoje já não são mais”, concluiu.

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