Vão punir? Torcida do Flamengo não se sensibiliza e ataca gaúchos e gremistas
Na última quinta-feira (13), o Grêmio enfrentou o Flamengo no Maracanã, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com a vitória em 2 a 1, se desdobrando entre desfalques importantes, o clube rubro-negro ficou marcado negativamente por uma ação de parte da torcida. Com o placar em 2 a 0, uma parcela considerável de torcedores iniciou um grito homofóbico.
O canto se tornou habitual nos duelos contra equipes gaúchas, algo ultrapassado e que deveria ganhar mais atenção. Mesmo com as ofensas discriminatórias, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não paralisou o jogo. No entanto, o mais surpreendente, é que o sistema de som do estádio não foi utilizado para repreender os torcedores, para que fosse finalizado.
Como a arbitragem ainda desconsidera algumas ações parecidas, entre manifestações preconceituosas, o Flamengo passou ileso em uma denúncia que se desdobrou ainda no ano passado, levando em consideração os causa de cânticos homofóbicos em clássico contra o Fluminense. O documento acabou sendo arquivado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Torcida do Flamengo deve seguir ileso entre punições
Naquele momento, o árbitro Wilton Pereira Sampaio não paralisou o duelo, e nem relatou o incidente em súmula. Vale ressaltar que cinco anos após a criminalização da LGBTfobia no Brasil, o Corinthians foi a única equipe da Série A do Campeonato Brasileiro que foi punido com restrição de público no estádio, contando com os atos homofóbicos. O Flamengo deve seguir sem punições.
Com o resultado, o Grêmio segue na 13ª posição, acumulando seis pontos. No entanto, é importante pontuar que o clube gaúcho possui jogos em atraso, que não foram adiados após a tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul. As enchentes acabaram tomando a Arena do Imortal e o centro de treinamento, por isso, a equipe conta com a contribuição dos times brasileiros.