Bicampeão da Copa Libertadores da América em 1995, o Grêmio viveu algo um tanto quanto atípico na edição continental de dois anos depois. Isso, porque o clube gaúcho passou longe de faturar a taça, caindo precocemente nas Quartas de Final, mas teve um gostinho bem especial, vencendo os futuros campeão e vice daquele ano – Cruzeiro e Sporting Cristal, respectivamente.
Classificado ao principal torneio das Américas como Campeão Brasileiro de 1996, o Imortal teve a companhia da equipe mineira, que levou a Copa do Brasil sobre o Palmeiras. Isso mesmo, eram apenas dois classificados por país – bem diferente dos dias atuais. Outra mudança em relação àquela época, é que na fase de grupos avançavam os três primeiros, tendo somente um eliminado.
Vitória sobre o Grêmio, nas Quartas, fez Cruzeiro ‘arrancar’ rumo ao título da Libertadores
E como os clubes do mesmo país caiam sempre na mesma chave, a dupla brasileira ficou no Grupo 4, ao lado dos peruanos do Sporting Cristal e Alianza Lima. E como já era de se esperar, o Tricolor foi praticamente imbatível, vencendo quatro vezes, incluindo os futuros campeão e vice daquela edição, e perdendo apenas duas partidas (justamente para Raposa e Los Cerveceros).
Com 12 pontos, o Grêmio avançou em primeiro ao mata-mata, onde bateu o Guarani, do Paraguai, e voltou a encontrar o clube mineiro, agora nas Quartas de Final. Com a vantagem de decidir em casa, por ter feito a melhor campanha, o Imortal acabou sendo derrotado no Mineirão por 2 a 0 – naquele que muitos consideram como o grande jogo rumo ao bicampeonato celeste na Libertadores.
Afinal, com gols de Elivelton e Alex, o Cruzeiro conseguiu abrir grande vantagem e passou de fase, mesmo perdendo para o Tricolor, na volta, por 2 a 1. Na sequência, os mineiros passaram pelo Colo-Colo, do Chile, nos pênaltis, e foram campeões sobre o já citado Sporting Cristal.
