Argentina quer levar jogadores do Rio Grande do Sul embora
Visando difundir a metodologia brasileira em seu futebol, a AFA (Federação Argentina de Futebol) fechou uma parceria inédita com um clube de Porto Alegre e planeja receber até 1000 jovens em 2026. De acordo com o ‘Globo Esporte’, a entidade – amparada no sucesso de ser a atual campeã do mundo, e pela proximidade das culturas – firmou parceria com o modesto Soledade Futebol Clube.
Ainda segundo a reportagem, as conversas entre as partes se iniciaram em março deste ano e o acordo foi selado há alguns meses, com seu lançamento previsto para a última segunda-feira (18), na sede do Soledade – que fica na zona norte da capital gaúcha. O Brasil, agora, faz parte de um seleto grupo de países/cidades – que conta com Estados Unidos (Miami), Espanha (Madrid e Barcelona), Marrocos (Tanger) e Colômbia (Medelín) – que contam com uma ‘casa’ da AFA.
Acordo entre Federação Argentina e Soledade só foi possível graças a um ex-dirigente do Internacional
Gustavo Grossi, ex-diretor das categorias de base do Internacional e atual diretor esportivo da AFA Internacional, foi o grande responsável pelo acordo fechado recentemente. Isso, porque o dirigente aproveitou seu conhecimento sobre o Rio Grande do Sul, e também o futebol brasileiro, para capitanear as tratativas e abrir a academia argentina em pleno solo gaúcho.
“A AFA busca expandir a metodologia. É a atual campeã mundial. Hoje ela se vê com uma base sólida para desenvolver projetos abrangentes ao redor do mundo e ajudar o futebol […] O clube espera entregar o estádio até o fim do primeiro semestre de 2025. O CT já conta com quatro campos de futebol 7, um deles coberto. Agregaremos um campo de 11 sintético”, disse Francisco Lodi, presidente do Soledade.
De acordo com a reportagem do ‘Globo Esporte’, o projeto visa acolher 350 atletas já no primeiro semestre de 2025, aumentando esse número para 800 até o fim do ano. Em 2026, inclusive, a expectativa é ainda maior, prevendo receber até 1000 garotos. O Soledade contará com profissionais brasileiros e argentinos para executar o projeto.