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Beira-Rio seca e Arena do Grêmio segue debaixo d’água

O Rio Grande do Sul enfrenta uma de suas maiores tragédias, enfrentando as consequências das fortes chuvas e enchentes, que ainda deixam desabrigados. Além das casas que foram tomadas, os dois principais estádios de Porto Alegre foram inundados, com a água que tomou todo o gramado. Neste momento, os dois locais se desdobram de maneira distinta.

O Beira-Rio, estádio do Internacional, está aparentemente seco, ainda demonstrando um cenário de destruição. A Arena do Grêmio, no entanto, segue com alguns setores com bastante água, entre eles o gramado. Os dois estádios estão muito próximos ao curso do Guaíba, no entanto, o comportamento da água agiu de maneira diferente entre os locais, algo que gerou questionamentos.

Pensando nas diferenças que tomam o Beira-Rio e a Arena do Grêmio, o UOL consultou o professor Fernando Dornelles, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e questionou as possibilidades. Assim, em um primeiro momento, é importante ressaltar que os estádios estão em locais diferentes na capital gaúcha.

Grêmio retorna às atividades após 15 dias

O estádio do Inter está localizado no bairro Praia de Belas, entre o centro e o sul de Porto Alegre. Enquanto isso, a Arena do Grêmio está no bairro Humaitá, zona norte da cidade, praticamente em divisa com o município de Canoas, um dos mais atingidos nesta inesperada tragédia. O local já estava em alerta, no entanto, as enchentes superaram as expectativas.

Enquanto a equipe não pode voltar aos seus estádios e centros de treinamento, o Grêmio assumiu uma nova possibilidade e se apresentou para treinar após 15 dias parado, em uma realidade diferente. Agora, os atletas estão no CT Joaquim, se desdobrando em dois turnos de trabalhos. A expectativa é que o elenco possa recuperar a parte física o mais rápido possível.

Isadora Reis

Acadêmica de jornalismo, especializada na cobertura de futebol e apaixonada por esportes.

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