Diversas regiões do Rio Grande do Sul foram fortemente atingidas pelas chuvas dos últimos dias, que causaram a elevação do nível dos rios e, consequentemente, enchentes nas cidades. O governo, os clubes de futebol e autoridades públicas têm se mobilizado para ajudar as vítimas das enchentes.
Em meio à solidariedade e ajuda para a população, o goleiro Caíque deu uma entrevista para mostrar o tamanho da gravidade do problema enfrentado pelos gaúchos. O jogador de 26 anos disse que o Rio Grande do Sul parece uma “zona de guerra”.
Caíque fala sobre Rio Grande do Sul
Durante entrevista para a rádio Metrópole, Caíque trouxe detalhes da situação vivida pela população do Rio Grande do Sul. Ele declarou que o estado parece uma zona de guerra e que a dimensão real do problema só será identificada quando o nível da água baixar.
“Acho que as pessoas que estão de fora não imaginam como está aqui. Eu estava em casa e vendo os vídeos não imaginava a situação real. Parece guerra, cena de guerra. Criança chorando, pessoas sem locomoção. Pra se ter ideia do nível da água, a água estava acima do teto de um posto de gasolina. A dimensão do prejuízo vai ser quando essa água abaixar e as pessoas virem a destruição, tudo que perderam”, afirmou.
O goleiro também falou sobre a inundação do CT do Grêmio, que fica próximo ao rio Guaíba. O elenco está com os treinamentos suspensos por conta da enchente, que alagou o campo e outras estruturas do CT, além do fato de os jogadores não estarem psicologicamente em condições para realizarem as atividades.
“O CT do Grêmio é do lado do rio Guaíba. De sexta pra sábado, a água do rio atravessou o CT e estava chegando no teto do ônibus. Inundou tudo. Não tem como treinar, não temos cabeça pra treinar. Muitos funcionários nossos tiveram as casas destruídas, perderam tudo. Uma situação muito complicada. Os meninos da base recebendo alimentação por helicóptero porque não têm como sair. Estamos tentando ajudar o máximo de pessoas”, completou.
