Celso Roth já desembarcou no Rio de Janeiro para treinar o Botafogo
À procura de um novo treinador, o Botafogo acertou a contratação do experiente Celso Roth. Isso, é claro, há pouco menos de duas décadas, em agosto de 2005, quando o mesmo havia acabado de deixar o comando técnico do Flamengo. A missão: comandar a volta por cima do Glorioso, que havia retornado à elite do futebol nacional, depois de disputar a Série B do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, Roth chegou a General Severiano para sua segunda passagem pelo futebol carioca, logo após não ter sido bem sucedido no citado Flamengo – onde, em 19 partidas, perdeu dez vezes e acabou demitido pelo então presidente rubro-negro, Márcio Braga. Ao final do Brasileirão daquele ano, o Botafogo terminou na nona colocação, classificado à Copa Sul-Americana.
Após viver o auge em 2024, Botafogo inicia temporada com ‘desmanche’ e preocupação
Vivendo uma nova fase em sua mais que centenária história, o Botafogo – que agora é SAF (Sociedade Anônima do Futebol) – vivia ‘tempos sombrios’ no início deste século. Prova disso, é que no próprio ano de 2005, o clube teve nada menos que quatro técnicos: antes de Celso Roth ser contratado, passaram pela equipe carioca nomes como os de Paulo Bonamigo, Paulo César Gusmão e Péricles Chamusca.
Hoje, contudo, a situação é completamente diferente. Embora ainda procure por um treinador, depois da saída de Artur Jorge – que optou por rescindir seu contrato com o alvinegro e aceitar uma proposta do mundo árabe -, o Botafogo é o atual campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Além disso, existe a expectativa de que o clube carioca contrate alguém de renome no mercado.
Além da saída do treinador, o Botafogo também perdeu importantes jogadores neste início de temporada. O argentino Thiago Almada se transferiu ao Lyon, da França. Luiz Henrique deve atuar no futebol europeu. Júnior Santos está perto do Atlético-MG. Tchê Tchê mudou de clube e está no Vasco. Apesar disso, nada se compara às situações vividas lá para os anos de 2005.