Chegada de novo reforço do Grêmio pode acabar melando
A iminente chegada de Camilo Reijers ao Grêmio pode não mais acontecer. Ao menos, de acordo com Akhmed Aidamirov, que é CEO do Akhmat Grozny, da Rússia. Isso, porque havia um entendimento, no clube gaúcho, de que a contratação seria sem custos, já que o jogador estaria livre no mercado da bola. Contudo, o russo chegou a dizer que os diretores gremistas estavam enganados.
Com contrato vigente até o meio de 2026, com o citado clube da Rússia, o jogador não se enquadra na regra da FIFA que autoriza os atletas a se liberarem das equipes de forma unilateral. Isso, porque Camilo já chegou ao Akhmat depois do início da guerra, em 2023. e a queda do avião, abatido, que caiu próximo a cidade de seu time, que o fez querer sair de lá, não fará tanta diferença na negociação.
Grêmio corre contra o tempo para convencer clube russo a liberar Camilo
“Camilo realmente não está treinando junto da equipe. Já enviamos todos os documentos relevantes (ao Grêmio) e estamos aguardando a nova decisão (da diretoria gaúcha). O Grêmio queria contratá-lo como agente livre, mas enviamos uma carta ao clube. Eles estão enganados”, teria dito o CEO Akhmed Aidamirov, de acordo com um portal russo, republicado pelo jornalista João Batista Filho.
Na verdade, é claro que a vontade do jogador conta, em qualquer tratativa no mercado da bola. Mas, é preciso lembrar que o Grêmio precisará negociar com o clube russo a liberação e/ou transferência do jogador. O que, talvez, não seja tão fácil assim – vale lembrar que o valor de mercado do jogador, de acordo com o portal Transfermarkt, é de 1,2 milhões de euros.
“A temporada anterior, o Grêmio sofreu muitos gols, faltava incorporar jogadores de recuperação, por isso veio o Cuéllar, por isso se incorporou Camilo. Talvez alguns jovens possam ser emprestados para que ganhar experiência e depois regressar e jogar no Grêmio”, afirmou Quinteros, após a goleada sobre o São Luiz, na Arena, falando sobre a questão defensiva da equipe – que ainda não sofreu gols em 2025.