Conmebol bateu o martelo e suspendeu Bruno Tabata por 4 meses
Natural de Ipatinga, em Minas Gerais, Bruno Tabata fez praticamente toda sua carreira no futebol internacional, começando pela base no Portimonense, em Portugal. Depois, ainda defendeu o Sporting Lisboa antes de estrear no Brasil, com a camisa do Palmeiras. Neste meio tempo, contudo, o jogador sofreu com uma grave suspensão imposta pela Conmebol, após uma partida na Copa Libertadores.
Isso, porque o jogador – hoje no Internacional – foi acusado de cometer racismo contra a torcida do Cerro Porteño, do Paraguai, durante o embate entre as duas equipes pela fase de grupos do torneio continental de 2023. Na ocasião, o meio-campista foi punido com uma suspensão de quatro meses pela entidade máxima do futebol sul-americano, e passou a se defender na Justiça.
Suspensão de Tabata gera comoção e revolta entre torcedores do Palmeiras
“De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas a torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma”, disse Tabata à época, em vídeo usado pela defesa do atleta. O caso ganhou grande proporções pelo tamanho da incredulidade dos torcedores com a situação.
Sem acreditar direito no que havia acontecido, Palmeiras e Tabata passaram a trabalhar arduamente nos bastidores para reverter a situação do jogador – que teve a suspensão mantida após análise do recurso por parte da Conmebol. Isso, inclusive, motivou o jogador a sair do clube paulista ao final da temporada, passando alguns meses no futebol do Catar.
“O que aconteceu, na realidade, foi que eu ouvi a torcida gritando “mono” e macaco para nós, jogadores, que estávamos em campo perto da arquibancada norte. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava acontecendo […] Tanto é que o Endrick fala comigo e pergunta o que estavam gritando. Quando a gente entendeu, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo”, acrescentou o jogador.