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Craque de Seleção Brasileira soltou o verbo sobre passagem pelo Grêmio: “Quero ir embora”

Embora seja natural e cotidiano o ir e vir de jogadores no futebol, nem sempre as grandes contratações costumam dar certo. Um grande exemplo é a passagem do atacante Luizão pelo Grêmio em 2002. A contratação ocorreu num período em que o atleta buscava um clube para jogar a Copa do Mundo daquele ano.

Em busca de mostrar serviço e manter seu nome em alta, o ex-atacante deixou claro naquele ano que estava interessado em um clube que oferecesse a ele projeção e segurança para a competição internacional. O Grêmio aceitou o desafio e acolheu Luizão, dando início a um período marcante, mas não exatamente da forma como o clube e o jogador esperavam.

A Revelação de Luizão sobre sua passagem pelo Grêmio

Recentemente, em entrevista ao Canal Pilhado, o ex-atacante relembrou e criticou o momento que viveu na equipe, com foco em seu relacionamento com o então técnico, Tite. Segundo Luizão, ele e o zagueiro Anderson Polga chegaram ao clube após a Copa do Mundo sem qualquer preparação ou planejamento.

“Quando eu cheguei após a Copa do Mundo, eu e o (Anderson) Polga, fomos os únicos jogadores que não foram pra casa de ninguém. Chegamos no Sul, não tinha nem programação pra nós, de treino, de nada. Aí eu cheguei e disse: ‘Minha multa é 400 mil dólares. Eu quero pagar 200, que vocês me devem, e pago mais 200. Eu pago a multa’. Porque o Tite não ia me botar pra jogar”, revelou o ex-jogador.

O episódio relatado por Luizão levanta questionamentos sobre a abordagem do técnico Tite na situação. “Ele ia botar o Fábio Baiano e o Rodrigo Mendes, com todo respeito a eles, numa semifinal de Libertadores (contra o Olímpia). Aí eu falei ‘quero ir embora, eu pago a multa’. Mandei meu advogado ir lá. O presidente aceitou […] Aí eu estava na casa do Walber, 7 horas da noite, fazendo churrasco, o Tite foi e anunciou o time titular. Quem estava no time titular? Eu! Esse aí é o Tite, treinador da nossa seleção brasileira”, disparou Luizão.

O episódio concluiu-se com a saída do atacante do Grêmio e o clube não avançando para a final da Libertadores, caindo nos pênaltis para o Olímpia. Com apenas um gol marcado em sua passagem pelo Grêmio, o atleta mostra que por trás do esporte, existe também muita política e jogos de interesse, e que isso pode influenciar sua presença ou ausência num time.

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