Cria do Grêmio de R$ 36 milhões mal trocou de time e já pode ser vendida
Contratado pelo Cruzeiro em junho, o volante Walace foi revelado pelo Grêmio e conquistou a Copa do Brasil de 2016 sendo peça importante no elenco do Tricolor. Após a conquista, o jogador foi vendido ao Hamburgo-ALE por 10 milhões de euros. Walace vinha de uma conquista do Ouro Olímpico com o Brasil nas Olimpíadas de 2016, no Rio.
O jogador estava há três anos na Udinese-ITA onde era titular absoluto e capitão da equipe. Para tirá-lo do clube italiano, o Cruzeiro gastou seis milhões de euros (36 milhões de reais na cotação da época). Com grande expectativa, o jogador chegou para ser titular absoluto da Raposa, mas ainda não engrenou.
Até o momento, Walace ainda não conquistou a vaga efetiva como titular no meio-campo do Cruzeiro. O atleta ficou marcado por ser substituído aos 23 minutos do primeiro tempo na final da Sul-Americana após fazer um péssimo jogo, sendo pivô para um dos gols sofridos pelo Cruzeiro, após errar passe para o lado e dar contra ataque para o Racing.
Walace vive dificuldade no Cruzeiro e é pressionado pela torcida
Além da falha no gol da equipe argentina, Walace foi visto saindo diretamente para o vestiário após ser substituído, mostrando clara insatisfação com a substituição do treinador. O Cruzeiro foi derrotado pelo Racing por 3×1 e ficou com o vice da Sul-Americana. E Walace, considerado titular, deve mais uma vez perder espaço no time.
Outro ex-Grêmio que chegou ao Cruzeiro no meio da temporada foi Matheus Henrique, também revelado pelo Tricolor. Matheus foi comprado do Sassuolo-ITA também por seis milhões de euros, e ao contrário de Walace, nem precisou de tempo para se readaptar. Titular absoluto e um dos principais destaques do Cruzeiro desde que estreou, o jogador já tem presença fundamental na equipe.
Matheus já fez três gols desde o seu retorno e vem sendo fundamental na campanha do Cruzeiro, sendo um dos poucos destaques da equipe no segundo turno. Inclusive, foi dele a bela assistência para o gol de Kaio Jorge na finalíssima, após grande jogada individual.