A dança das cadeiras dos técnicos está voltando a movimentar o mercado brasileiro. Logo após o término da principal competição do país, o Grêmio foi o primeiro clube a se manifestar, informando que não renovaria o contrato de Renato Portaluppi – que é válido até o fim desta temporada, no dia 31 de dezembro. Agora, contudo, um dos destinos mais prováveis do ídolo gremista ficou distante.
Isso, porque o Cruzeiro optou pela manutenção do trabalho de Fernando Diniz no clube mineiro, mesmo depois da queda de rendimento, que culminou no vice da Copa Sul-Americana e a perda da vaga na Libertadores via Campeonato Brasileiro. Uma reunião, entre o profissional e a cúpula da Raposa, na última segunda-feira (09), sacramentou a permanência e já iniciou o planejamento do clube para 2025.
Na ‘corda bamba’, Fernando Diniz é mantido no cargo e frustra ‘planos’ de Renato Portaluppi
“Sou sério e trato futebol com carinho, amor, e minha vida vai seguir. Me sinto extremamente desrespeitado, porque estou sabendo pela imprensa. O Alexandre me chamou, falou que tudo poderia acontecer, mas uma coisa muito vaga. Estou sabendo desde quinta, sabem mais do que vai acontecer comigo do que eu mesmo. Um desrespeito muito grande, muito mesmo”, iniciou Diniz.
De acordo com o próprio treinador, durante a entrevista coletiva após a vitória celeste sobre o Juventude, na última rodada do Brasileirão, ele mesmo teve ‘inúmeras propostas’ antes de acertar com o Cruzeiro. No clube, contudo, o aproveitamento de Fernando Diniz esteve abaixo das expectativas, com o treinador conquistando apenas três vitórias em 15 partidas, obtendo um aproveitamento de apenas 33.3%.
“Me sinto muito desrespeitado, e eu respeito as pessoas. Não teve isso. Teve uma conversa de muro, mas eu já sabia, não sou tonto. Quando vêm essas coisas […] estou no futebol há 40 anos, e isso que temos que saber conviver. A imprensa sabe antes, a gente vive mais para fora do que para dentro. Dentro só vale se ganhar o jogo”, acrescentou o treinador.
