Ídolo da torcida do Internacional, Andrés D’Alessandro foi peça importante para evitar que Ronaldinho Gaúcho, um dos nomes marcantes da Seleção Brasileira, se juntasse ao Grêmio. Na temporada de 2011, o Imortal foi em busca do profissional, com o objetivo de reforçar a equipe e competir diretamente com o argentino, que já se destacava com a camisa do rival.
Ronaldinho seria a melhor opção para o Grêmio, que cogitava a contratação de uma estrela que pudesse competir com D’Ale. A informação foi compartilhada por César Cidade Dias, ex-dirigente do clube e jornalista. No entanto, além de cogitar o retorno do “Bruxo”, também foram considerados Pablo Aimar e Álvaro Recoba. Ainda assim, as conversas não avançaram.
“Quando eu fui diretor do Grêmio, havia a ideia de que precisávamos combater o D’Alessandro. Isso era claro. O nosso projeto tinha isso: combater o D’Alessandro. É curioso, teria dado certo. O primeiro cara era maior que o D’Ale: o Ronaldinho Gaúcho. Seria o cara, mas deu errado. Depois, se pensou no Aimar, que estava no Benfica e tinha sido emprestado”, iniciou o profissional.
Grêmio fica longe de negociação dos sonhos
No entanto, o Grêmio não conseguiu concretizar a rivalidade: “Se pensou no Recoba, que já caminhava para o fim da carreira, era uruguaio, jogador fantástico. Um dos grandes dessa geração. Mas eu não consegui e a gente não conseguiu achar uma peça que pudesse rivalizar com aquela liderança do Inter”, contou César. D’Ale esteve ao lado do Internacional por 14 temporadas.
No total, entrou em campo em 529 jogos, balançando as redes em 97 oportunidades e proporcionando 113 assistências aos companheiros. Ele levantou 12 taças, contando com a Copa Libertadores da América na temporada de 2010. Não foi difícil concretizar a sua fama entre os maiores ídolos do Internacional. Ronaldinho, no entanto, divide opiniões entre os torcedores do Grêmio.
