D’Alessandro é muito fã de Renato e queria trabalhar com ele, revela jornalista
Ainda na temporada de 2022, D’Alessandro anunciava sua aposentadoria, se despedindo dos gramados balançando as redes contra o Fortaleza, concretizando uma passagem dos sonhos com a camisa do Internacional. Os 69 minutos em que o atleta esteve em campo naquele duelo, cravaram a despedida perfeita para um jogador que chegou a Porto Alegre em 2008.
O argentino vestiu a camisa do Internacional por 14 temporadas. Entre saídas e retornos, o atleta entrou em campo em 529 oportunidades, balançando as redes em 97 momentos, com 113 assistências e 12 títulos: Sul-Americana (2008), Copa Suruga (2009), Libertadores (2010), Recopa Sul-Americana (2011) e Gauchão (2009, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016).
No entanto, mesmo com uma trajetória extremamente satisfatória, acumulando o carinho do torcedor e um currículo repleto de títulos, D’Alessandro pode ter deixado um ponto importante fora das conquistas. De acordo com Thaigor Janke, no canal ‘A Dupla’, o ídolo do Internacional encerrou a carreira sem concretizar algo que desejava: ser treinado por Renato Portaluppi.
D’Alessandro revela realidade após aposentadoria
Em determinado momento, já distante dos gramados, D’Alessandro foi questionado por Galvão Bueno sobre o “jogador morrer duas vezes”, algo que foi dito por Paulo Roberto Falcão, nome de grande importância para a torcida do do Grêmio. O argentino comentou que se sentiu um pouco morto por ter pendurado as chuteiras e trocado sua rotina.
“Eu morri um pouquinho. Concordo com Falcão, estou sentindo falta. A nossa rotina, a gente acorda, se prepara para os treinos. Tivemos uma infância, adolescência, tudo dedicado ao futebol. A gente não vive uma vida normal, deixamos vários coisas de lado, gostaríamos de jogar futebol até os 70, mas não dá. A gente tem de aceitar, ainda não aceitei, mas por enquanto vou levando”, completou.