Formado nas categorias de base do Guarani, no interior de São Paulo, mas ídolo do Grêmio por sua passagem marcante de 2007 a 2011, o atacante Jonas não conseguiu cumprir uma de suas vontades no esporte da bola nos pés, de encerrar a carreira no futebol nacional. O jogador pendurou as chuteiras ao final de 2019, no Benfica, clube que passou a maior parte da carreira, com quase 200 jogos oficiais.
Artilheiro por onde passou, Jonas ficou bastante marcado com a camisa gremista, terminando a edição de 2010 do Brasileirão como máximo goleador, e também sendo o ‘responsável’ pelo rebaixamento do Corinthians, três anos antes, no antigo estádio Olímpico. E hoje, ao contrário do que muitos imaginavam, o ex-jogador vive longe do futebol e tem dado prioridade total à família.
‘Artilheiro dos rebaixamentos’, Jonas vive longe do futebol e focado na família
“Vivo numa área no interior, a umas três horas de São Paulo. Longe do futebol. Agora só sigo pela televisão. É o que eu mais gosto, mas a família está em primeiro lugar e, para estar perto deles, tenho de estar aqui. Não quero passar mais tempo longe da minha família”, confessou Jonas, em entrevista especial ao jornal Marca, da Espanha.
Jonas também teve uma passagem muito marcante pelo futebol espanhol, com a camisa do Valencia, onde ficou por três anos e meio. Durante esse período, o jogador viveu um dos momentos mais tensos de sua carreira, quando marcou um gol nos acréscimos e acabou rebaixando o principal rival dos Murciélagos, o Villarreal, na temporada 2012/2013.
“Foi um período muito importante da minha carreira. Aproveitei a oportunidade que o Valencia me deu de jogar em Espanha, na Europa e na Liga dos Campeões. Sempre fui muito grato […] Lembro-me muito bem desse jogo. Foi muito tenso desde início. Havia muita rivalidade entre as equipes. O gol veio nos minutos finais. Quando o jogo acabou, o cenário ficou complicado. Houve muita briga no túnel de acesso para os vestiários. Fiquei assustado, com medo”, relembrou o ex-jogador.
