A recente troca de treinadores entre dois gigantes do futebol brasileiro também revelou uma diferença significativa nos bastidores, especialmente no que diz respeito aos salários.
Gustavo Quinteros, demitido pelo Grêmio na última quarta-feira (16), recebia cerca de R$ 1 milhão por mês. Apesar de ser uma quantia expressiva, ela é consideravelmente inferior ao que Renato Portaluppi passou a ganhar no Fluminense: R$ 1,7 milhão mensais.
Renato, que deixou o Grêmio no fim de 2024 após uma longa e marcante passagem, assumiu o comando do Tricolor Carioca no início de abril e já apresenta resultados imediatos. Em apenas quatro partidas à frente do Fluminense, o técnico conquistou quatro vitórias consecutivas, recolocando a equipe na briga pelo topo da tabela e alcançando o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro.
Demitido do Grêmio, Quinteros recebia 700 mil a menos que Renato recebe no Fluminense
O impacto da troca é evidente. Enquanto Quinteros não conseguiu emplacar uma sequência consistente de resultados no Grêmio — sofrendo derrotas preocupantes, incluindo a goleada por 4 a 1 para o Mirassol, que culminou em sua saída — Renato deu ao Fluminense uma nova cara em campo, com desempenho coletivo mais sólido e ofensivo.
Do ponto de vista financeiro, o investimento do Fluminense em Portaluppi é alto, mas começa a se justificar com os resultados esportivos.
Por outro lado, o Grêmio não só terá de arcar com uma multa de aproximadamente R$ 9,2 milhões pela rescisão contratual de Quinteros, como ainda busca no mercado um novo nome que seja capaz de recolocar o time nos trilhos. Alguns treinadores como Mano Menezes, Tite e Dorival Júnior são cogitados no clube gaúcho.
