Enquanto Senna deixou 400 milhões de dólares, fortuna de Michael Schumacher surpreende
Se há discussão sobre quem foi melhor/maior piloto na história da Fórmula 1, entre o brasileiro Ayrton Senna e o alemão Michael Schumacher, o mesmo não pode ser dito sobre a fortuna acumulada por cada profissional. Isso, porque enquanto o tricampeão do mundo pela McLaren deixou cerca de 400 milhões de dólares (pouco mais de R$ 2,3 bilhões, com valores corrigidos) aos seus herdeiros, o heptacampeão mundial encerrou sua carreira com um faturamento de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bi, na cotação atual).
Contudo, enquanto Ayrton recebia um pagamento de 1 milhão de dólares por corrida – valor considerado muito alto para os padrões da época -, Schumacher ganhava sete vezes mais (e sem fazer a conversão para a moeda brasileira), permanecendo na modalidade entre 2010 e 2012, depois de retornar da primeira aposentadoria. Nas pistas, contudo, há discussão.
Quem foi maior: Ayrton Senna ou Michael Schumacher?
Ao mesmo tempo em que Ayrton Senna é considerado o melhor/maior piloto brasileiro da história, não dando chances para nenhum outro compatriota – como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubens Barrichello, Felipe Massa e companhia -, Michael Schumacher fez o mesmo na Alemanha, mesmo com a presença do tetracampeão mundial Sebastian Vettel. Mas, e entre os dois, há disputa?
O piloto alemão iniciou sua carreira, na Fórmula 1, aos 22 anos, em 1991, ainda com Senna vivo. Inclusive, o brasileiro foi o grande campeão daquela temporada, faturando na ocasião seu terceiro título mundial. Não demorou muito, contudo, para ‘Schumi’ conquistar seu primeiro título, e foi justamente na fatídica temporada de 1994, quando o ídolo brasileiro acabou morrendo, após uma batida no GP da Itália.
Enquanto ambos estavam vivos e disputando corridas, Ayrton levou a melhor. Contudo, Senna já era experiente e Schumacher ainda buscava seu lugar entre os melhores. Ainda assim, é preciso lembrar que o brasileiro iniciou na modalidade com dois anos a mais que o alemão, sendo campeão aos 31 – enquanto Michael fez isso com quatro anos a mais (idade em que Ayrton Senna acabou perdendo a vida, interrompendo sua continuidade na modalidade).
Para o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, contudo, o alemão leva vantagem: “Melhor que eu já vi? Acompanhei pessoas incríveis. Não quero desrespeitar ninguém, mas Michael Schumacher, certamente, no meu coração, representa algo único”, disse.