Era sonho de consumo para o gol do Grêmio e agora não para de falhar
Muitos pediram, mas poucos se atentaram ao fato de que quando a idade chega, principalmente para um goleiro, é difícil manter o alto nível. E é justamente isso que está acontecendo com Cássio, ídolo histórico do Corinthians, que acertou com o Cruzeiro no meio da última temporada – e era especulado no Grêmio, principalmente em meio ao mal momento vivido por Rafael Cabral e Agustín Marchesín.
Em seu início no novo clube, o camisa 12 até que foi bem, realizando defesas importantes e ajudando o time mineiro a chegar na grande final da Copa Sul-Americana. O problema é que, depois disso, tudo desandou. O Cruzeiro perdeu a finalíssima para o Racing, da Argentina, e ainda ficou de fora da zona de classificação à Libertadores desta temporada – precisando disputar, novamente, a Sul-Americana.
Cássio não engrena e começa a ser cobrado no Cruzeiro
A virada do ano, contudo, veio como um alento ao grupo de jogadores, que ganharam uma dose reforçada de esperança, principalmente depois da boa janela de transferências feita pelo clube – com as contratações de Gabigol, Dudu e companhia. O problema é que, logo após o primeiro compromisso oficial da Raposa, a crise chegou com tudo, culminando até na demissão de Fernando Diniz.
Para piorar, Cássio ainda saiu como vilão da última partida, na estreia pelo Campeonato Mineiro, quando foi mal no lance que gerou o gol do modesto Betim – que acabou sendo marcado pelo zagueiro Fabrício Bruno, contra, em sua reestreia pelo clube celeste. Aos 37 anos, Cássio já ganhou um pouco de tudo ao longo de sua carreira, principalmente a nível sul-americano, mas já não rende mais como antes.
Para o seu lugar, o Grêmio optou por manter Agustín Marchesín, de 36 anos, que salvou o clube na última temproada. Contudo, uma proposta do Boca Juniors acabou tirando o goleiro argentino de Porto Alegre. Com isso, a diretoria tricolor precisou ir ao mercado, e conseguiu repatriar Tiago Volpi, ex-São Paulo, que estava no México e tem 34 anos.