Principal promessa do futebol brasileiro, o garoto Estêvão só não fez chover com a camisa do Palmeiras nesta temporada. Durante a cerimônia do troféu Bola de Prata, dos canais ESPN, a premiada cria da Academia fez questão de exaltar quem foi o goleiro ‘mais difícil’ que já enfrentou na carreira. Sem poupar elogios/palavras, o camisa 41 foi enfático: Marchesín, do Grêmio.
Com o fim do rodízio no gol do Imortal em junho, Renato Portaluppi elogiou Marchesín e garantiu que o goleiro argentino passaria a ser titular a partir daquele momento. Desde então, o jogador não saiu mais do gol e foi fundamental para a permanência do Grêmio na elite do futebol nacional. O confronto contra o Palmeiras, inclusive, foi um dos mais marcantes para o camisa 1.
Dono da meta tricolor em meio a dificuldades, Marchesín se consolida no Grêmio para 2025
“Marchesín, do Grêmio. É difícil fazer gol nele”, disse o garoto, eleito a principal revelação do Campeonato Brasileiro e uma das grandes promessas do futebol nacional. No embate entre ambos, o goleiro gremista ficou marcado por realizar impressionantes 14 defesas ao longo dos 90 minutos disputados no Allianz Parque, evitando uma vitória ainda maior do Palmeiras, na ocasião.
Marchesín, contudo, não foi unanimidade no ano tricolor, alternando, por muito tempo, entre a titularidade e o banco de reservas, sob o comando de Renato Portaluppi. Até o meio da temporada, aliás, o jogador argentino intercalava com Rafael Cabral, que havia chegado por empréstimo do Cruzeiro para ser o dono da meta gremista em 2024.
“É uma decisão do treinador e pronto. Apoiar o Rafa (Cabral, que pertence ao Cruzeiro), fez um grande jogo. Somos um grupo, todos importantes. Foi uma decisão do treinador”, disse Marchesín. Alberto Guerra, presidente do Grêmio, por sua vez, cravou sua permanência na meta tricolor: “Esse foi um ano duro, mas temos potencial (brigar por títulos). Não só com a base de jogadores que temos”.
