Ex-jogador do Grêmio gera problemão milionário para o Corinthinas
O Corinthians enfrenta uma cobrança judicial importante referente a uma dívida de R$ 43,2 milhões com o agente Giuliano Bertolucci, que está vinculada à contratação do meio-campista Ramiro em 2019. A decisão da Justiça de São Paulo, publicada no Diário Oficial no dia 13 de janeiro, estabelece que o clube tem um prazo de três dias para quitar o débito.
O valor corresponde a um acordo firmado entre o Corinthians e Bertolucci, que mediou a contratação do jogador. A dívida, inicialmente de aproximadamente R$ 13 milhões, aumentou devido aos juros e correções, passando para o montante atual.
O acordo entre o Corinthians e Bertolucci foi feito de forma que, caso surgisse uma proposta de transferência para Ramiro, o clube não seria obrigado a liberá-lo, independentemente do valor oferecido.
Justiça de São Paulo estabelece prazo para Corinthians pagar dívida em negócio por Ramiro
Em janeiro de 2020, com a possibilidade de uma oferta de 3 milhões de euros (cerca de R$ 12,7 milhões na época), o Corinthians optou por adquirir 70% dos direitos econômicos do jogador, mas não conseguiu cumprir com o pagamento total. Embora tenha amortizado parte do débito, o clube não honrou o compromisso integral, o que resultou no aumento da dívida.
Com a nova decisão judicial, a Justiça concedeu 15 dias para que o Corinthians apresente defesa ou indique bens para penhorar, mas também oferece a possibilidade de o clube pagar o valor de forma parcelada. O Corinthians, por sua vez, está buscando a suspensão da cobrança.
Segundo fontes próximas ao clube, o Timão acredita que a dívida possa ser incluída no Regime Centralizado de Execuções (RCE), programa que suspende a cobrança dos débitos até que o plano de pagamento seja formalizado.
O desfecho dessa disputa ainda deve envolver mais etapas legais, mas, por ora, o clube terá que se adequar à decisão judicial ou buscar alternativas para resolver a pendência financeira.