Federação Paulista de Futebol se comprometeu a bancar o salário de Renato
Que a década de 1990 foi muito gloriosa e também curiosa no futebol brasileiro, rendendo grandes lembranças até os dias atuais, todo mundo já sabe. Inclusive, nesse período, Renato Portaluppi quase foi parar no São Paulo e com seus salários bancados pela Federação Paulista de Futebol, em mais uma das aleatoriedades que o esporte nacional já proporcionou. Tudo isso, é claro, aconteceu em 1997.
O episódio aconteceu pouco depois de o jogador passar rapidamente pelo Grêmio, antes de vestir a camisa do Fluminense, na histórica passagem que rendeu o famoso ‘gol de barriga’, no Carioca de 1995. Na época com 34 anos, atual técnico do Imortal foi apresentado no Morumbi, segurou a camisa do clube, mas não a vestiu – em mais uma história bastante curiosa na carreira de Renato.
Após briga com diretoria do Fluminense, e dívida milionária, Renato Portaluppi quase se tornou jogador do São Paulo
Por falar no clube carioca, havia uma dívida de pouco mais de R$ 1 milhão da equipe com Renato, que optou por não se reapresentar nas Laranjeiras até que a quantia fosse quitada. Neste meio tempo, surgiu a possibilidade de o jogador atuar no futebol paulista, após iniciativa da FPF – que pagaria seus salários durante a disputa do Paulistão. Depois disso, contudo, a responsabilidade era do clube.
“O Fluminense tem uma dívida grande comigo e eu, desde o início, estou falando que só ficaria se recebesse esse dinheiro. No mínimo uma parte dela. Então, o pessoal do Fluminense ficou de se reunir para que pudesse me dar uma resposta até o final do dia. Vou aguardar essa resposta. Caso eles não me liguem, na próxima terça-feira com certeza estou em São Paulo”, disse Renato à época.
Ao optar por vestir a camisa do tricolor paulista somente depois da realização dos exames médicos, os únicos registros de Renato com a camisa do São Paulo é a segurando com as mãos. Isso, porque logo depois houve uma grande reviravolta e o atacante decidiu não assinar o contrato, retornando ao Fluminense para cumprir o restante de seu contrato. O resto, é história.