Felipão tinha um plano B que podia ter salvado o Brasil do 7 a 1
Um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, ganhou praticamente tudo que disputou como técnico. Ídolo no Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, o técnico gaúcho fez história e conquistou 4 Copas do Brasil, 2 Campeonatos Brasileiros e 2 Libertadores por clubes.
Além disso, o técnico comandou a seleção brasileira penta-campeã do mundo em 2002, o último título mundial do Brasil. Felipão trabalhou por último no Atlético-MG, onde foi demitido no início de 2024.
Na sua última passagem pela seleção, Felipão venceu a Copa das Confederações de 2013 contra a Espanha, que era a atual campeã do mundo, por 3×0 no Maracanã, com grandes atuações de Neymar e Fred. Ali terminaria o ciclo para começar a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Felipão tinha plano B antes do 7×1, diz zagueiro
Na Copa de 2014, cercado de expectativa por estar jogando ao lado da sua torcida e no seu país, jogadores do Brasil fizeram grande campanha, passando em primeiro na fase de grupos, do Chile nas oitavas de finais nas penalidades, e pela Colômbia, nas quartas, por 2×1.
Para a semi-final, o Brasil teria pela frente a grande destaque da Copa até aquele momento, a Alemanha. O palco de um dos jogos mais lembrados da história das Copas do Mundo foi no Mineirão, em Belo Horizonte. Com placar elástico e goleada por 7×1, o Brasil de Felipão deu adeus ao sonho do hexa de forma vexatória.
Técnico testou outro esquema às vésperas do jogo
O zagueiro Henrique, reserva naquele ano, disse em entrevista à ESPN que Felipão havia treinado com outro esquema um dia antes da partida.
“A gente treinou uma linha de três zagueiros (antes do jogo contra a Alemanha, Henrique como titular). Treinos fechados, foi legal, bem interessante pra se jogar contra a Alemanha. Eu na direita, David Luiz na sobra e Dante na esquerda. Ele testou essa possibilidade, mas acabou achando melhor ficar com a linha de quatro”, revelou.
Com o placar e toda repercussão, Felipão encerrou a sua segunda passagem pela seleção de forma traumática por tudo que fez na carreira, tanto por clubes, quanto pela amarelinha, em 2002.