Nos últimos anos, o futebol presenciou um crescimento em grande escala do mercado de apostas esportivas. No Brasil, a atividade foi legalizada em 2018, mas a regulamentação com relação à prática ainda não foi bem estruturada, de modo que o movimento de regulação ganhou força neste ano.
O principal motivo foi a deflagração de diversos esquemas de manipulação de resultados, em que quadrilhas aliciavam jogadores e lucravam sobre eventos da partida pré-determinados, como o recebimento de cartão amarelo ou vermelho. Diante desse cenário, a FIFA tomou uma dura decisão sobre o assunto.
FIFA e apostas esportivas
No último fim de semana, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, fez um discurso sobre a realidade dos esportes e não deixou de mencionar as apostas esportivas. O mandatário disse que os jogadores envolvidos em esquemas de manipulação e apostas devem ser severamente punidos.
“Sem falar de casos concretos, os jogadores que forem considerados culpados devem ser severamente punidos”, declarou. Essa postura da entidade máxima do futebol mundial deve endurecer ainda mais a fiscalização e regulamentação da atividade.
Vale lembrar que nenhum jogador, dirigente ou profissional envolvido diretamente com o esporte pode realizar apostas esportivas. Fazendo um recorte para o futebol brasileiro, as leis e punições referentes às apostas esportivas estão no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) desde 1942.
Com o aumento exponencial do número de casas apostas, inclusive sendo patrocinadoras de diversos clubes de futebol, a regulamentação e fiscalização tendem a ser mais rigorosas daqui em diante. Elas se fazem necessárias para garantir cada vez mais a imprevisibilidade e a integridade do esporte.
