Nas últimas temporadas, o mercado de apostas esportivas expandiu-se significativamente no futebol. No Brasil, essa atividade foi autorizada em 2018, e a regulamentação das casas de aposta começou a ocorrer apenas esse ano, com a aprovação da lei 14.790/2023. Em trecho retirado do site oficial do Governo, veja qual o principal objetivo da regulamentação.
“As empresas de apostas também precisam garantir segurança da informação para seus usuários. A regulamentação prevê controle para prevenção de acesso não autorizado (inclusive por funcionários das empresas de apostas), proteção contra hackers, localização segura de servidores, backup e alteração de dados, plano e fornecimento de energia ininterrupta, plano de continuidade de negócios, entre outros. Essas empresas também precisam fazer parte ou se associarem a organismos nacionais ou internacionais de monitoramento da integridade esportiva”, aponta a ata.
Esse impulso aconteceu, em grande parte, devido à descoberta de diversos esquemas de manipulação de resultados, nos quais grupos criminosos corrompiam jogadores para obter lucros em apostas baseadas em eventos específicos da partida, como a aplicação de cartões amarelos ou vermelhos. Diante dessa situação, a FIFA adotou uma posição rigorosa.
Presidente da FIFA comentou sobre apostas esportivas
Em junho do ano passado, Gianni Infantino fez um discurso sobre a realidade atual dos esportes e mencionou o assunto de apostas esportivas. Segundo Infantino, jogadores envolvidos em manipulação de resultados no futebol devem ser punidos de forma severa.
“Sem falar de casos concretos, os jogadores que forem considerados culpados devem ser severamente punidos”, declarou, na oportunidade. Diante da mentalidade da entidade e o aumento considerável de patrocínios de casas de apostas em clubes de todo o mundo, a fiscalização das confederações responsáveis deve ser cada vez mais ampla.
